Pomada para herpes sendo desenvolvida em SP

Uma nova pomada que parece sarar  a herpes labial com boa eficiência está sendo desenvolvida por um pesquisador da USP em Ribeirão Preto.
Segue abaixo o link da matéria, a qual está bem escrita:

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/01/1948162-gel-criado-na-usp-promete-acabar-com-feridas-de-herpes-na-boca-em-um-dia.shtml

Abraços,
Eduardo Rosadarco

99 comentários

    1. na sola do pe o prepucio descamando e sensivel demais…fui na clinica da familia me deram benzetacil Etive semana passada sentindo fraqueza pelo corpo todo fiz exame de sangue me diaseram q era sífilis dai entao sumiram as manchas pelo corpo fiquei 3 semanaa tomando injeção de benzetacil…apartir dai n fiz mais nada com ngm…antes disso tudo urulogista passei a ele todos os sintomas e ele me orientou a fazer exame de hsv….n fui…preferi ir nna clinica da familia….agora na semana passada apareceram algumas manchas novamente em nmeu corpo so que com uma proporção menor sentia muita fraqueza…essa semana ja estou com umnpouko de fraqueza corpo todo fica formigando pinicando as vezes….ja n sei oque faço….isso ta me deixando pra baixo. ..n sei se e herpes que contraí…alguem pode me ajudar com uma instrução….

  1. Olá Eduardo,

    Gostaria de expor meu caso,e com seu conhecimento no assunto, trocar alguma informação.
    Tive uma única crise de herpes 2 há aproximadamente 10 anos.
    Felizmente, mesmo tendo passado por todo tipo de estresse possível, me submetido a cirurgias…nunca mais tive outro episódio.
    Mesmo assim, como a maioria dos portadores, por vezes aparece o fantasma da transmissão.
    Tenho relações quase exclusivamente com mulheres e não uso qualquer proteção (como se proteger ao fazer sexo oral? Complicado).
    Meu resultado IGg foi 3,6, porém, o exame foi feito para os tipos 1 e 2, o que não me deixou muito satisfeita. irei tentar um novo exame em separado.
    Minha questão é: mesmo após tanto tempo sem episódios, a chance de passar à parceira é significativa? Vc já leu algo específico sobre relações mulher-mulher?

    Não contei que sou portadora. Vem aquela sensação de estar omitindo algo importante, mas não quero arriscar a estragar a relação por algo que dificilmente poderia transmitir.
    Essa discrepância de informações sobre a transmissão em estágio assintomático é de deixar qualquer um maluco, rs.

    Li algo recentemente sobre casos parecidos com o meu, após uma década sem sintomas, a chance de transmissão assintomática seria bem reduzida. O que vc poderia acrescentar a respeito?

    Desde já muito obrigada e um abraço.

    1. Oi Maura,

      Eu não posso te dizer que não existe transmissão assintomática, porque como estudos mostraram que o vírus pode estar presente na pele mesmo sem sintomas em algumas ocasiões, então isso leva a crer que existe sim a possibilidade de transmissão assintomática infelizmente.
      Porém na minha opinião a chance disso ocorrer é muito baixa e também não sei se isso acontece em todas as pessoas que têm o vírus.
      O que eu acho que ocorre muito mais, é que algumas pessoas tem crises muito pequenas e não as reconhecem (nem as crises nem os prodromes), ou também as confundem com outras coisas e assim fazem sexo sem achar que terá problemas e aí sim a chance de transmissão é grande.
      Até hoje eu nunca transmiti para minha esposa e não usamos preservativo na maioria das vezes.
      Acho que se vc não tem crise por tanto tempo pode ficar mais tranquila porém sempre recomendo “aquela olhadinha nos genitais” antes do sexo para evitar surpresas.
      Acredito que assim como a frequência das crises tende a diminuir com o tempo, automaticamente a chance de transmissão também deve cair.
      Sobre contar para a parceira… isso depende de cada um…eu pessoalmente prefiro contar ainda mais se a relação é de longo prazo. Acho que a pessoa tem o direito de saber e também ficar sustentando desculpas para não fazer sexo é meio ruim…não acredito que isso iria ser motivo para acabar uma relação onde existe envolvimento emocional, mas cada um é cada um. No seu caso que nunca mais teve crises acho que até pode ficar sem contar se quiser… com o tempo quem sabe vc um dia conta. Mas nunca deixe de cuidar é claro.
      Abraços,
      Edu

  2. Oi, Edu. tudo beleza? espero que sim. Edu, já tenho esse vírus chatola há uns cinco anos mais ou menos. Quase não tenho crises, na verdade, no ultimo ano certamente não tive nenhuma. Sempre quando vou aos médicos e solicito para fazer o exame sorológico, eles me negam, dizendo que o exame é clínico e toda aquela conversa de sempre. No entanto, sei que tenho esse direito e na minha cidade tem laboratórios que fazem teste igg para herpes tipo 2. Você precisou apresentar alguma guia médica para fazer esse exame, sabe se podemos apenas solicitar diretamente ao laboratório? O teste é confiável? você tem notícias de falsos negativos para igg, em casos como o meu, de longo tempo de exposição ao vírus. Obrigada por tudo. Seu trabalho muda vidas.

    1. Olá,
      Senti confiança nas informações compartilhadas neste espaço, por gentileza me auxiliem: tive uma única crise de herpes genital há cerca de 10 anos.
      Meu exame recente deu IGg (para os tipos 1 e 2): 3,6- reagente, como esperado. Essa taxa pode ser considerada “alta”?
      Existe algum exame para detectar se a carga viral no organismo é alta ou baixa?
      Estranhei o exame não fazer diferença entre os tipos, tentarei fazer o específico.
      Em relações mulher-mulher, posso transmitir mesmo sem sintomas há tanto tempo?

      Outro fato curioso é que já passei por todo tipo de stress possível nesse período, cirurgias…e felizmente sem nenhum novo surto. Há alguma explicação possível?

      Por quê é tão difícil chegar a um consenso sobre a transmissão se dar somente na fase sintomática (ou em ambas)? O vírus pode encontrar-se tanto na secreção da ferida quanto nos fluidos corporais?

      Muito agradecida!

      1. Oi novamente Maura,
        – O exame de sangue IgG serve para detectar se vc tem anticorpos contra o vírus, o que indica que a pessoa entrou em contato com o vírus em algum momento.
        – A carga viral aumenta somente quando existe uma crise ativa e o vírus fica presente na pele no local das lesões principalmente. A carga viral pode ser grande nos primeiros mese quando uma pessoa é infectada. O sistema imune ainda está estabelecendo os anticorpos.
        – Sim o ideal é que seja feito um exame IgG para tipo específico de vírus, porém não sei atualmente se os laboratórios estão fazendo assim.
        – Sim pode ocorrer a transmissão assintomática mas isso tem probabilidade muito baixa.
        – O vírus não se encontra em fluídos corporais a não ser que estes se contaminem com ele. Ou seja… não tem vírus originalmente no sangue nem em esperma nem em secreções da vagina a não ser que exista uma crise na pele e e esta crise faça o vírus passar para o fluído corporal por meio de contato (geralmente atrito pele-pele durante o sexo). Será que consegui explicar bem? Entendido?
        Abraços,
        Edu

    2. Oi Ká,
      -Não lembro fiz o teste há muitos anos.
      -Mas acho que sim vc mesma pode pedir o teste no laboratório se não me engano.
      -Normalmente esse teste é feito para detectar os anticorpos de ambos os tipos de vírus hsv-1 e hsv-2. O ideal seria fazer para tipo específico.
      – O teste é confiável sim. Pelo que sei, um falso negativo pode acontecer se a infecção for recente ou seja, nesse caso menos de 4 meses.
      Abraços!
      Edu

      1. Oi Edu. Obrigava pela resposta. Já me informei e o laboratório faz para tipo específico, sim. Obrigada mais uma vez!

  3. Pessoal boa noite!
    Quero compartilhar com vcs que assim como vários aqui, ao contrair esse problema tinha muitas, mas muitas crises e isso estava me angustiando muito. Um dia vi um poster aqui no blog de alguém que indicava o uso de lisina. Procurei e só achei manipulada e que o efeito não era tão efetivo. Logo, surgiu o lançamento da Lisina 100mg com o nome Resist pelo laboratório aché. Passei a tomar 3 comprimidos diários por um período de 1 ano e Graças a Deus a frequencia e as crises diminuiram consideravelmente. Quando começo a sentir algum prodrome, que tornou-se mais difícil de ter, tomo um ou dois comprimidos de aciclovir entre intervalos de 8 horas e nao chego a ter erupções. Espero ter contribuido com a minha experiência. Grande abraço a todos!

  4. Edu, alguma novidade sobre a vacina que estava sendo testada na República dominicana? Ela não pode começar a ser comercializada por lá, não?

  5. Edu, me ajuda com algumas dúvidas, por favor.
    1. Quais exames podem ser feitos para avaliar se uma pessoa sem sintomas possui o vírus?
    2. É mesmo verdade que muitas pessoas podem ter o vírus e nunca manifestar nenhum sintoma? 3. Essas pessoas são de fato imunes?
    Estou começando a me envolver com uma pessoa e caso ela aceite essa condição, estou disposta a pedir que ela faça um exame para ter certeza da condição dela. O que você acha?

    1. Mais uma pergunta… Você acredita que surgirá uma vacina para proteger quem ainda não tem o vírus? Eu acho que isso seria mais fácil do que uma acharem uma cura para os portadores. A dor da ferida, dói, mas a dor de poder arruinar a vida de alguém dói infinitamente mais.
      Comprei seu livro, vou começar a ler.
      Obrigada.

      1. Obrigado pela compra! Espero que goste e que principalmente te ajude.
        Sobre as vacinas as notícias não são muito animadoras. Irei fazer um update em breve.
        Abraços,
        Edu

    2. Oi Mia,
      1- O único que sei neste caso é o IgG ( O mais indicado é o para tipo específico de vírus).
      2- Isso pode acontecer sim.
      3- Na verdade todos nós temos anticorpos que neutralizam o vírus. O problema é que parece que em algumas pessoas ou o vírus fica em latência no gânglio e não se reativa, ou o sistema imune delas é bem mais eficiente em bloquear o avanço do vírus e este nem chega a evoluir para uma crise na pele, ele é parado antes.
      Abs
      Edu

  6. Edu tudo bem ?
    Então minha primeira crise veio nas partes íntimas a segunda nao veio nas partes íntimas e sim na garganta e na lingua, como isso é possível, me responde por favor Tenho medo de passar para os olhos ja que me deu uma bolha bem pequena próximo ao nariz.

    1. Olá Ste,
      Se apareceu uma bolha no nariz é porque vc tem herpes labial. Na garganta não é muito comum e vc deve ter acompanhamento médico específico para seu caso.
      É bem improvável que passe para seus olhos…herpes ocular é bem mais raro.
      Abs
      Edu

  7. Edu você tem herpes genital há muitos anos, você ainda tem surtos? Ou nunca mais teve? Eu tenho esperança que mo futuro os surtos desapareçam tbm. Abraços.

    1. OI Tamara.
      Ainda tenho sim infelizmente. Porém faz muitos anos que eles diminuíram bastante de frequência. Hoje em dia tenho uma ou duas no ano.
      Ás vezes sinto os prodromes mas geralmente não evoluem mais.
      Abs
      Edu

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